Por: Tribuna de ACOPIARA
No mês anterior, estado havia apresentado maior alta para o período. Produção industrial caiu em 5 dos 15 locais pesquisados no Brasil.
Em janeiro, a indústria do Ceará registrou uma queda de 3,4% na comparação com dezembro de 2016, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (14). Foi a segunda maior queda no país para o período, atrás apenas da Bahia (-4,3%). Conforme o IBGE, o Ceará havia apresentado a maior taxa do Brasil em dezembro, com alta de 11,6%.
A redução no ritmo da produção industrial nacional foi registrada em 5 dos 15 locais pesquisados. A média nacional também mostrou queda na indústria (- 0,1%), assim como na Região Nordeste (-1,8%). Espírito Santo (4,1%), Pará (2,4%), Goiás (2,4%) e Pernambuco (2,1%) apontaram os crescimentos mais acentuados nesse mês.
O Ceará apresentou resultados positivos se comparado a janeiro do ano passado, com alta de 0,4% e com seis dos onze ramos pesquisados apontando aumento na produção.
As principais contribuições foram assinaladas pelos setores de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (10,5%), de produtos alimentícios (8,9%) - especialmente, pela maior fabricação de farinha de trigo e biscoitos - e de produtos têxteis (38,8%).
Ainda segundo a pesquisa, o impacto negativo mais importante no estado foi registrado no setor de bebidas (-22,7%), pressionado pela menor fabricação de cervejas, chope, refrigerantes, aguardente de cana-de-açúcar e refrigerantes.
No acumulado do ano, o aumento na produção cearense também foi de 0,4%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi observado uma queda de 4,1%. Neste último recorte, apenas o Pará teve melhora no desempenho (9,3%).
Desempenho nacional
Em janeiro de 2017, a produção industrial cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em relação ao registrado no mesmo mês de 2016.
Os locais que mostraram melhores resultados nesse mês foram Pernambuco (14,1%), Espírito Santo (13,4%) e Mato Grosso (13,3%), porque cresceram as produções de setores de produtos alimentícios, de metalurgia e de indústrias extrativas.
Com a colaboração do G1.com e IBGE