Por: Tribuna de ACOPIARA
Categoria pede reajuste de 7,64% para a Prefeitura de Fortaleza. Prefeitura promete discutir reajuste na 1ª quinzena de maio.
Professores da rede de ensino de Fortaleza pararam as atividades no último dia 15 de março. Segundo a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores do Ceará (Sindiute), Ana Cristina Guilherme, cerca de 30% das escolas municipais estão sem aula, e a estimativa é de que esse número passe a 70% a partir desta sexta-feira (31). “A partir de amanhã, nosso objetivo é ficar com 300 escolas fechadas em toda Fortaleza”, disse Ana Cristina.
O movimento tem como pauta principal a aplicação do reajuste do piso salarial da categoria proposto pelo Ministério da Educação. De acordo com Ana Cristina, o reajuste é de 7,64% e já deveria ter sido aplicado pela prefeitura de Fortaleza. A categoria planeja manifestações nesta sexta-feira (31) e na segunda-feira (3).
A Prefeitura de Fortaleza informou, por meio de nota, que está em negociação com o sindicato dos professores e que permanece aberta ao diálogo com a categoria.
“Nossa paralisação é em defesa do piso salarial do magistério. Somos contra as reformas da Previdência e trabalhista. Mas, nosso foco local é o piso salarial que não foi ajustado pelo então prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio. Já são três meses sem reajuste e a atual gestão já afirmou que só conversa com a categoria em maio”, disse.
Nota da prefeitura
Na última sexta-feira (23), o prefeito Roberto Cláudio, a secretária da Educação, Dalila Saldanha, e o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Philipe Nottingham, receberam os representantes para discutir reivindicações, de acordo com informações repassadas em nota pela secretaria.
Segundo a secretaria, está definido que a discussão sobre o reajuste ocorrerá na primeira quinzena de maio. A gratificação dos orientadores será paga a partir de abril, com os meses anteriores a serem negociados. Ainda de acordo com a prefeitura, os professores aprovados no último concurso público serão chamados à medida que outros solicitem aposentadoria. Para isso, será criado um Grupo de Trabalho, formado por representantes do Sindiute, Secretaria Municipal da Educação (SME) e Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), que realizará o estudo.
Ainda de acordo com a secretaria, o Grupo de Trabalho também vai avaliar uma solução administrativa para os casos de professores que estão encaminharam pedidos de licença por problemas de saúde ou que precisam voltar ao trabalho após a licença médica. Uma reunião marcada para para 3 de abril vai tratar do tema. Um novo projeto para melhorar a infraestrutura das escolas será lançado no segundo semestre deste ano.
Com a colaboração do G1.com
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