27/04/2017

Bets: Operação “O jogo não acabou” prende homem e fecha casa de apostas em Crato.

Por: Tribuna de ACOPIARA

A operação foi iniciada no Crato, mas deverá continuar em outras cidades das regiões do Cariri e Centro Sul.


Uma operação da Polícia Civil desencadeada na noite de ontem, neste município, intitulada “O jogo não acabou”, prendeu um homem e fechou uma casa de apostas, situada na Avenida Padre Cícero, Bairro São Miguel. Paulo Dantas da Silva, conhecido popularmente como Paulo Gordo, foi preso em flagrante e autuado por Contravenção Penal, artigo 50. Com ele, os policiais civis aprenderam materiais de aposta da “Bets 69“, “Bets 99“, “Bets Cariri” e “Bets Nordeste“.

De acordo com os inspetores, a polícia já vinha investigando o crime há cerca de dois meses. “Entramos em contato com os órgãos do Governo Federal e com a Caixa Econômica Federal para atestarmos a irregularidade dos jogos. Ontem a noite, tão logo recebemos o ofício do banco, iniciamos a operação”, disse o inspetor. Segundo ele, os nomes dos policiais envolvidos na operação “O jogo não acabou” não serão divulgados para não atrapalhar o curso das investigações.

“Essa foi apenas a primeira prisão. Já mapeamos vários outros pontos que praticam o jogo do azar, não só no Crato, mas em várias cidades vizinhas e vamos dar prosseguimento a operação nos próximos dias. Como é um esquema que movimenta muito dinheiro, optamos por não revelar nossas identidades para preservar o andamento das intervenções”, disse o inspetor, ao acrescentar que quatro delegados e 20 investigadores do Crato integram da operação.

Conforme explicou, as pessoas envolvidas podem ser indiciadas por sonegação fiscal, gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e funcionamento de instituição financeira sem autorização do Banco Central, contra a ordem econômica, tributária e contra as relações de consumo e jogo de azar.

Ainda segundo os investigadores, será solicitada, junto ao Ministério Público Federal (MPF), a imediata retirada dos sites de apostas. “Vamos enviar um requerimento judicial pedindo a exclusão desses sites”, pontuou o inspetor.

Com a colaboração do Diário do Nordeste.

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