Por: Tribuna de ACOPIARA
O volume de chuva de 82,1 mm foi o maior registrado em 24 horas para um mês de abril desde o início da série histórica em 1943.
A chuva da noite de quinta-feira (6) e manhã desta sexta-feira (7) foi a maior em 24 horas em São Paulo nos últimos 74 anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O volume de chuva de 82,1 mm totalizado entre as 9h de quinta e as 9h de sexta no Mirante de Santana, Zona Norte da capital, foi o maior registrado em 24 horas para um mês de abril desde o início da série histórica em 1943.
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A chuva foi maior entre as 23h de quinta e as 2h da madrugada. O acumulado no mês é de 105,7 mm, maior que a a média histórica que é de 80,2 mm. No ano passado, choveu apenas 2,4 mm durante todo o mês de abril.
Anteriormente o recorde de maior chuva em 24 horas para abril era de 77,9 mm ocorrido em 25 de abril de 1991. Para o mês todo, o recorde de chuva é de 204,9 mm em 1976.
No fim de semana as chuvas diminuem significativamente e as temperaturas ficam mais amenas.
Alagamento na Marginal Tietê, em São Paulo (Foto: Reprodução) |
O prefeito de São Paulo, João Doria, culpou a quantidade de chuvas "surpreendente" para justificar os transtornos causados pelos semáforos quebrados e alagamentos que se formaram na cidade com o temporal que caiu nas últimas 24h.
De acordo com Doria, todos os polderes e piscinões da capital funcionaram como esperado, mas a chuva foi maior do que se podia imaginar. "São Paulo viveu, de ontem para hoje, em duas horas, o maior volume de chuvas que ela já viu nos últimos 30 anos. Um grau de precipitação surpreendente. Choveu em duas horas o que choveu em um mês", afirmou.
Doria disse que, inclusive, pediu ao governo do estado, responsável pela limpeza do Rio Tietê, para garantir um maior volume da calha. "Nos falamos com o DAEE logo pela manhã para intensificar e ampliar o volume de desassoreamento para não haver o risco de transbordamento do rio. Não houve, mas quase. Coisa que há mais de uma década não acontece em São Paulo. Mas o volume foi tal que chegamos no limite desse risco", disse.
Com a colaboração do G1.com
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